Não ficará pedra sobre pedra
Mt 24.1-2
Mt 24.1-2
“Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24.1-2).
Estas palavras soam profeticamente. Jesus, tudo indica, não estava se referindo exclusivamente ao templo em Jerusalém, que veio de fato a ser destruído no ano 70 do primeiro século, pelo General romano Titus Flávio. Mas estava anunciando a perseguição que viria sobre o povo de Deus e se intensificaria na grande tribulação.
A destruição do templo, a dispersão do povo judeu por todos os cantos da terra, a perseguição aos cristãos por Roma, e posteriormente pelo Papado era o princípio das dores (Mt 24.3-14), ou seja, o prelúdio de um tempo de maldades que atingirá seu clímax, quando da manifestação do homem da iniqüidade (2Ts 2.3), do abominável da desolação (Mt. 24.15).
Hoje, em muitos países há liberdade de culto. No Brasil, por exemplo, a Constituição Federal nos dá esta garantia. Mas nem sempre foi assim, nem sempre será assim. Contrariando a letra de uma música popular, dias melhores não virão, antes que aconteça tudo o que foi predito por Jesus, Daniel, João e outros profetas.
A igreja do século XXI está no limiar, no alvorecer da grande tribulação. Onde o Anticristo “se levantará contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2Ts 2.4). Neste sentido, as palavras proféticas de Jesus quanto à destruição do templo aponta também para a perseguição da igreja fiel nos últimos dias.
Não ficará pedra sobre pedra. É certo que os templos onde se professam Jesus como Senhor serão fechados, destruídos. O homem da iniqüidade se encarregará de mudar os tempos e a lei (Dn 7.25). Se hoje temos liberdade para cultuar, neste dia não teremos mais. A igreja será posta na ilegalidade, os cristãos verdadeiros serão perseguidos, presos e mortos. Em apocalipse 13.7 está escrito: “Foi lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse...”Ainda, visão de Daniel 8.21; “Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles”. Neste período a igreja será mártir.
Ouço de muitos irmãos uma relutância em aceitar o fato de que a igreja passará pela grande tribulação. Dizem que a perseguição de que falam as profecias já aconteceram, porque vivemos num tempo de respeito aos direitos humanos. E, quando o anticristo se levantar, a igreja será arrebatada. Será? Bom seria.
Os direitos, as leis mudam de acordo com as conjunturas político-sociais e econômicas. Se voltarmos algumas décadas na história do Brasil, mais precisamente no período da Ditadura Militar (1964 – 1985), veremos que o Estado prendeu, torturou e matou milhares de pessoas que não concordavam com o regime. Porque pensavam diferentes eram tidos como uma ameaça à soberania/felicidade da nação, por isto eram exterminados.
Esta era a propaganda do Estado: “Ame o Brasil, ou deixe-o. Muitos dos que viveram naquela época aplaudiam os atos terroristas do Estado. Porque tinham comprado a idéia do regime, qual seja, todo cidadão que tivesse um posicionamento político/ideológico contrário ao Estado era considerado inimigo da nação, inimigo do bem comum.
Estas atrocidades aconteceram há poucos anos, sem mencionar as atrocidades/genocídios que aconteceram/acontecem no mundo, devido à intolerância. Quando se levantar o anticristo, segundo a eficácia de satanás, ele vai ser o grande opositor da igreja. Vai atribuir a ela a culpa pelas misérias da humanidade e exigirá do mundo adoração pessoal, tal qual Nabucodonosor. O mundo vai aplaudir a perseguição aos cristãos. Serão tidos por inimigos da humanidade, inimigos do bem comum. Contudo, quanto mais renhida se tornar a perseguição, mais intensa deverá ser a pregação da igreja contra o pecado.
Matar um crente será para o mundo um alívio, pois não suportarão a sã doutrina (IITm 4.3). Seremos odiados de todas as nações por causa do nome de Jesus (Mt 24.9). Nesta época haverá duas igrejas, a fiel e a apóstata. De que lado você está? De que lado você vai ficar?
Precisamos entender que o Senhor não nos livra da morte, ele nos livra na morte. Em Mateus 24.13 lemos: “Aquele, porém, que perseverá até o fim, este será salvo”. A despeito de tamanha perseguição a igreja tem a obrigação de manter o testemunho, pois esta é a chave da vitória: “Eles, pois, o venceram, por causa do Sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, em face da própria morte não amaram a própria vida” (Ap. 13.11).
Os templos estão vazios, as reuniões de oração estão acabando. Se hoje temos liberdade de culto e não o fazemos, como será no dia em que os templos forem fechados? Deus tenha misericórdia de nós! Desperte o teu povo! De fato este será o dia da grande apostasia. Pois, se por coisas mínimas o povo tem deixado de congregar, quando tiverem que pagar com a própria vida, por certo negarão a Cristo.
“Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo: mas por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24.22). O sofrimento terá fim. A perseguição cessará. O Anticristo será destruído por ocasião da manifestação da vinda do Senhor Jesus (2Ts 2.8). A igreja fiel será recepcionada no céu para as bodas do Cordeiro. João viu este dia, “viu uma grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos: e clamavam em grande vós dizendo: AO NOSSO DEUS, QUE SE ASSENTA NO TRONO, E AO CORDEIRO, PERTENCE A SALVAÇÃO. Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes que se vestem de vestiduras brancas, quem são e de onde vieram? Respondeu João: Meu Senhor tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da GRANDE TRIBULAÇÃO, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no Sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Ap 7.9-17).
Obs.: Quem copiar parte ou todo o texto, favor fazer referência ao autor.
Pb. Wanderlei da Costa Goulart
05/05/07
Estas palavras soam profeticamente. Jesus, tudo indica, não estava se referindo exclusivamente ao templo em Jerusalém, que veio de fato a ser destruído no ano 70 do primeiro século, pelo General romano Titus Flávio. Mas estava anunciando a perseguição que viria sobre o povo de Deus e se intensificaria na grande tribulação.
A destruição do templo, a dispersão do povo judeu por todos os cantos da terra, a perseguição aos cristãos por Roma, e posteriormente pelo Papado era o princípio das dores (Mt 24.3-14), ou seja, o prelúdio de um tempo de maldades que atingirá seu clímax, quando da manifestação do homem da iniqüidade (2Ts 2.3), do abominável da desolação (Mt. 24.15).
Hoje, em muitos países há liberdade de culto. No Brasil, por exemplo, a Constituição Federal nos dá esta garantia. Mas nem sempre foi assim, nem sempre será assim. Contrariando a letra de uma música popular, dias melhores não virão, antes que aconteça tudo o que foi predito por Jesus, Daniel, João e outros profetas.
A igreja do século XXI está no limiar, no alvorecer da grande tribulação. Onde o Anticristo “se levantará contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2Ts 2.4). Neste sentido, as palavras proféticas de Jesus quanto à destruição do templo aponta também para a perseguição da igreja fiel nos últimos dias.
Não ficará pedra sobre pedra. É certo que os templos onde se professam Jesus como Senhor serão fechados, destruídos. O homem da iniqüidade se encarregará de mudar os tempos e a lei (Dn 7.25). Se hoje temos liberdade para cultuar, neste dia não teremos mais. A igreja será posta na ilegalidade, os cristãos verdadeiros serão perseguidos, presos e mortos. Em apocalipse 13.7 está escrito: “Foi lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse...”Ainda, visão de Daniel 8.21; “Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles”. Neste período a igreja será mártir.
Ouço de muitos irmãos uma relutância em aceitar o fato de que a igreja passará pela grande tribulação. Dizem que a perseguição de que falam as profecias já aconteceram, porque vivemos num tempo de respeito aos direitos humanos. E, quando o anticristo se levantar, a igreja será arrebatada. Será? Bom seria.
Os direitos, as leis mudam de acordo com as conjunturas político-sociais e econômicas. Se voltarmos algumas décadas na história do Brasil, mais precisamente no período da Ditadura Militar (1964 – 1985), veremos que o Estado prendeu, torturou e matou milhares de pessoas que não concordavam com o regime. Porque pensavam diferentes eram tidos como uma ameaça à soberania/felicidade da nação, por isto eram exterminados.
Esta era a propaganda do Estado: “Ame o Brasil, ou deixe-o. Muitos dos que viveram naquela época aplaudiam os atos terroristas do Estado. Porque tinham comprado a idéia do regime, qual seja, todo cidadão que tivesse um posicionamento político/ideológico contrário ao Estado era considerado inimigo da nação, inimigo do bem comum.
Estas atrocidades aconteceram há poucos anos, sem mencionar as atrocidades/genocídios que aconteceram/acontecem no mundo, devido à intolerância. Quando se levantar o anticristo, segundo a eficácia de satanás, ele vai ser o grande opositor da igreja. Vai atribuir a ela a culpa pelas misérias da humanidade e exigirá do mundo adoração pessoal, tal qual Nabucodonosor. O mundo vai aplaudir a perseguição aos cristãos. Serão tidos por inimigos da humanidade, inimigos do bem comum. Contudo, quanto mais renhida se tornar a perseguição, mais intensa deverá ser a pregação da igreja contra o pecado.
Matar um crente será para o mundo um alívio, pois não suportarão a sã doutrina (IITm 4.3). Seremos odiados de todas as nações por causa do nome de Jesus (Mt 24.9). Nesta época haverá duas igrejas, a fiel e a apóstata. De que lado você está? De que lado você vai ficar?
Precisamos entender que o Senhor não nos livra da morte, ele nos livra na morte. Em Mateus 24.13 lemos: “Aquele, porém, que perseverá até o fim, este será salvo”. A despeito de tamanha perseguição a igreja tem a obrigação de manter o testemunho, pois esta é a chave da vitória: “Eles, pois, o venceram, por causa do Sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, em face da própria morte não amaram a própria vida” (Ap. 13.11).
Os templos estão vazios, as reuniões de oração estão acabando. Se hoje temos liberdade de culto e não o fazemos, como será no dia em que os templos forem fechados? Deus tenha misericórdia de nós! Desperte o teu povo! De fato este será o dia da grande apostasia. Pois, se por coisas mínimas o povo tem deixado de congregar, quando tiverem que pagar com a própria vida, por certo negarão a Cristo.
“Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo: mas por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24.22). O sofrimento terá fim. A perseguição cessará. O Anticristo será destruído por ocasião da manifestação da vinda do Senhor Jesus (2Ts 2.8). A igreja fiel será recepcionada no céu para as bodas do Cordeiro. João viu este dia, “viu uma grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos: e clamavam em grande vós dizendo: AO NOSSO DEUS, QUE SE ASSENTA NO TRONO, E AO CORDEIRO, PERTENCE A SALVAÇÃO. Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes que se vestem de vestiduras brancas, quem são e de onde vieram? Respondeu João: Meu Senhor tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da GRANDE TRIBULAÇÃO, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no Sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Ap 7.9-17).
Obs.: Quem copiar parte ou todo o texto, favor fazer referência ao autor.
Pb. Wanderlei da Costa Goulart
05/05/07
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