Fé triunfante
Gl 1.6-9
Gl 1.6-9
“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho,..v.6”. A igreja na Galácia estava enfrentando uma turbulência doutrinária, um confronto: evangelho da graça x evangelho da circuncisão. Alguns judeus cristãos, ou que se diziam cristãos, estavam pervertendo o evangelho de Cristo (V. 7), falando da necessidade dos novos cristãos em circuncidarem-se. Tudo leva a crê que os crentes da Galácia estavam se deixando persuadir, a ponto do Apóstolo Paulo se admirar por tamanha fraqueza na fé, ou poderíamos dizer inconstância na fé, ou intermitente na fé, ou vulnerabilidade na fé ou ainda, fé infundamentada (não conhece os fundamentos).
Aqui temos o ponto chave para entendermos o que é fé triunfante, pois os que não conhecem os fundamentos de sua fé, não estão aptos a responder/explicar/contrapor àqueles que se levantam contra o evangelho da graça. Os crentes da Galácia, tudo indica, não tinham entendido a profundidade/implicações do evangelho da graça. Aceitar a circuncisão era o mesmo que invalidar o sacrifício de Jesus na cruz. Seria o mesmo que dizer: a morte de Cristo não é suficiente para minha justificação, para minha salvação. Este é o ponto crucial da fé cristã, na verdade o mais importante. O ataque dos judeus acertava o ponto nevrálgico do cristianismo, ou seja, a salvação pela graça, mediante a fé, não por obras da lei, que a ninguém justifica, ao contrário, a todos condena, visto que, a não ser Jesus, nenhum outro homem pode observá-la integralmente.
Muitos têm se levantado com o intuito de perverter o evangelho de Cristo. Ao longo desses dois mil anos o evangelho tem sofrido toda sorte de ataques por falsos mestres, filosofias mundanas, governos, espíritos enganadores, homens que se levantam exclusivamente para se opor à verdade que vem de Deus. A forma dos cristãos estarem firmes na fé, que de uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd. 3), é conhecendo os seus fundamentos. Só irão permanecer na fé aqueles que batalharem diligentemente por ela.
Uma luta vem sendo travada, e não há neutralidade. Quem não ajunta, espalha. De que maneira eu tenho me preparado? Perseverando na doutrina dos apóstolos, ou assistindo novelas de 17h30min às 22h00min horas?
Batalhar diligentemente pela fé significa imergir nas sagradas escrituras. Significa esquadrinhar os evangelhos. Significa orar sem cessar para que não venhamos a ser levados por ventos de doutrina, falsos evangelhos. Mas ao contrário, possamos estar firmes na fé. Isto é o que importa, é o que vai contar no dia da tribulação, no dia da angústia, ou temos sido enganados por um evangelho que nos isenta de qualquer sofrimento? Cristo foi um homem de dores, e se fizeram assim com o dono da casa, quanto mais aos seus servos.
A palavra fundamento ganhou uma conotação negativa em nossos dias, porque dá origem ao termo fundamentalismo e nos faz lembrar dos fundamentalistas islâmicos, que ateiam bomba ao corpo, se matando e matando a muitos que discordam de seus métodos. Então, o que comumente ouvimos, pela imprensa principalmente, é que não há espaços para fundamentalistas em nossa sociedade ocidental “civilizada”. Dizem ainda: “a verdade não é absoluta! Não existe um único objeto de fé! Não existe um único Deus! Todas as religiões levam a Deus, porque Deus se conforma a todas elas, porque Deus é um produto sócio-cultural”. Será? Deus não é um produto sócio-cultural, não é um produto da imaginação humana. Deus sempre existiu e exige exclusividade. A fé que agrada a Deus é aquela exclusiva em seu filho.
Precisamos estar fundamentados na verdade! Logo precisamos ser crentes fundamentalistas! Poderíamos usar um eufemismo, porém esta é a palavra. Fundamentalismo não é sinônimo de intolerância com aqueles que pensam diferente. É sinônimo de intolerância sim, em relação ao pecado, ao erro. Não é ser radical, muito menos fanático, ao contrário, é amar ao próximo como a si mesmo.
Porque tanta ênfase neste assunto? Porque não é equivocado pensar que, num momento não muito longe, as igrejas que defendem uma única fé salvadora, um único caminho, podem ser postas na ilegalidade sob a acusação de crimes contra a humanidade, por pregar a “intolerância entre os povos”. Ou entremos na formo do mundo pregando um evangelho liberal e renunciamos a exclusividade da fé em Cristo, ou teremos de fechar as portas. E agora? Imaginem, todos os crentes verdadeiros sendo chamados a darem explicações sobre a pregação de um único caminho, Jesus, sem o qual o homem está condenado ao inferno! Os missionários sendo condenados à pena de morte! (o que já acontece em alguns lugares). Com certeza, aqueles que não estiverem firmes na fé negarão o evangelho. Porém, disse Jesus: “mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt. 10.33). Estejamos, pois, firmes!
Quem irá implementar tais medidas? Vivemos na expectativa da revelação do homem da iniqüidade, do filho da perdição, “o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus e é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2Ts. 2.4). Ele, o anticristo, irá resolver muitos dos problemas que atormentam a humanidade, a fome, conflitos, fará milagres, será uma unanimidade mundial, o grande líder! Assim nos diz o texto em 2Ts. 2.9-10 “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”. O anticristo será o grande perseguidor da igreja fiel militante.
Também, não é equivocado pensar que a culpa de muitos conflitos serão atribuídos aos seguidores de Cristo, portanto serão tidos como inimigos da paz, causadores de guerras, subversivos. A igreja está preparada para suportar tal perseguição? É muito cômodo pensar que não iremos passar por tal tribulação, mas o próprio Jesus testifica: “não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt. 24.22). O anticristo aguarda ocasião própria para ser revelado, porém, “com efeito, o ministério da iniqüidade já opera...” (2Ts. 1.7a). Muitos anticristos e falsos profetas têm surgido, pregando contra a fé em Jesus, contra a santidade, contra a verdade ao dizerem que não há verdade, uma vez que Deus é a própria verdade.
Contudo, estes alertas proféticos não são um convite ao desânimo, mas um convite a permanecermos firmes na fé que uma vez por todas foi entregue aos santos, “pois o Senhor matará o iníquo com o sopro da sua boca e o destruirá pela manifestação da sua vinda” (2Ts. 2.8b).
A vitória é certa! Precisamos andar como pessoas triunfantes, erguendo o estandarte da vitória, e quando a perseguição aumentar lembremo-nos das palavras de Jesus “Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc. 21.28). Aleluia! Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Algumas características do constante na fé:
1- O constante na fé não passa do evangelho da graça para outro evangelho (Gl. 1.6);
2- O constante na fé permanece firme na doutrina dos apóstolos, ao passo que os inconstantes estão receptivos a todo tipo de ensinamento, ficam correndo atrás de novidades (At. 2.42);
3- O constante na fé permanece firme como quem vê aquele que é invisível (He. 11.27);
4- O constante na fé é aquele que entende que tomar a cruz é estar disposto a morrer por amor a Cristo (Lc.14.27);
5- O constante na fé é aquele que procura o caminho da santidade porque Deus é santo (1Pe.1.17);
6- O constante na fé exulta diante das provações porque sabe que Deus está no controle (1Pe 1.6);
7- O constante na fé permanece firme no seu curso, mesmo nos períodos de sequidão, de estiagem (Sl 23);
8- O constante na fé é aquele que ao receber a semente da palavra de Deus cresce, frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um (Mt. 13.23);
9- O constante na fé sabe que não temos aqui moradas permanentes, mas buscam a que há de vir (He. 13.14);
10- O constante na fé não julga demorado e nem duvida da promessa da volta de Cristo, mas confia no que foi dito pelo Senhor em Ap. 21.6: “Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim” (2Pe. 3.9);
11- O constante na fé é aquele servo que quando da volta do seu Senhor, o encontre fazendo a obra (Mt 24. 45-46);
Irmãos! Corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador (aperfeiçoador) da nossa fé, Jesus (He. 1b-2a). No Senhor o nosso trabalho não é vão.
Obs.: Quem copiar parte ou todo o texto, favor fazer referência ao autor.
Pb. Wanderlei da Costa Goulart
25/01/07
Aqui temos o ponto chave para entendermos o que é fé triunfante, pois os que não conhecem os fundamentos de sua fé, não estão aptos a responder/explicar/contrapor àqueles que se levantam contra o evangelho da graça. Os crentes da Galácia, tudo indica, não tinham entendido a profundidade/implicações do evangelho da graça. Aceitar a circuncisão era o mesmo que invalidar o sacrifício de Jesus na cruz. Seria o mesmo que dizer: a morte de Cristo não é suficiente para minha justificação, para minha salvação. Este é o ponto crucial da fé cristã, na verdade o mais importante. O ataque dos judeus acertava o ponto nevrálgico do cristianismo, ou seja, a salvação pela graça, mediante a fé, não por obras da lei, que a ninguém justifica, ao contrário, a todos condena, visto que, a não ser Jesus, nenhum outro homem pode observá-la integralmente.
Muitos têm se levantado com o intuito de perverter o evangelho de Cristo. Ao longo desses dois mil anos o evangelho tem sofrido toda sorte de ataques por falsos mestres, filosofias mundanas, governos, espíritos enganadores, homens que se levantam exclusivamente para se opor à verdade que vem de Deus. A forma dos cristãos estarem firmes na fé, que de uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd. 3), é conhecendo os seus fundamentos. Só irão permanecer na fé aqueles que batalharem diligentemente por ela.
Uma luta vem sendo travada, e não há neutralidade. Quem não ajunta, espalha. De que maneira eu tenho me preparado? Perseverando na doutrina dos apóstolos, ou assistindo novelas de 17h30min às 22h00min horas?
Batalhar diligentemente pela fé significa imergir nas sagradas escrituras. Significa esquadrinhar os evangelhos. Significa orar sem cessar para que não venhamos a ser levados por ventos de doutrina, falsos evangelhos. Mas ao contrário, possamos estar firmes na fé. Isto é o que importa, é o que vai contar no dia da tribulação, no dia da angústia, ou temos sido enganados por um evangelho que nos isenta de qualquer sofrimento? Cristo foi um homem de dores, e se fizeram assim com o dono da casa, quanto mais aos seus servos.
A palavra fundamento ganhou uma conotação negativa em nossos dias, porque dá origem ao termo fundamentalismo e nos faz lembrar dos fundamentalistas islâmicos, que ateiam bomba ao corpo, se matando e matando a muitos que discordam de seus métodos. Então, o que comumente ouvimos, pela imprensa principalmente, é que não há espaços para fundamentalistas em nossa sociedade ocidental “civilizada”. Dizem ainda: “a verdade não é absoluta! Não existe um único objeto de fé! Não existe um único Deus! Todas as religiões levam a Deus, porque Deus se conforma a todas elas, porque Deus é um produto sócio-cultural”. Será? Deus não é um produto sócio-cultural, não é um produto da imaginação humana. Deus sempre existiu e exige exclusividade. A fé que agrada a Deus é aquela exclusiva em seu filho.
Precisamos estar fundamentados na verdade! Logo precisamos ser crentes fundamentalistas! Poderíamos usar um eufemismo, porém esta é a palavra. Fundamentalismo não é sinônimo de intolerância com aqueles que pensam diferente. É sinônimo de intolerância sim, em relação ao pecado, ao erro. Não é ser radical, muito menos fanático, ao contrário, é amar ao próximo como a si mesmo.
Porque tanta ênfase neste assunto? Porque não é equivocado pensar que, num momento não muito longe, as igrejas que defendem uma única fé salvadora, um único caminho, podem ser postas na ilegalidade sob a acusação de crimes contra a humanidade, por pregar a “intolerância entre os povos”. Ou entremos na formo do mundo pregando um evangelho liberal e renunciamos a exclusividade da fé em Cristo, ou teremos de fechar as portas. E agora? Imaginem, todos os crentes verdadeiros sendo chamados a darem explicações sobre a pregação de um único caminho, Jesus, sem o qual o homem está condenado ao inferno! Os missionários sendo condenados à pena de morte! (o que já acontece em alguns lugares). Com certeza, aqueles que não estiverem firmes na fé negarão o evangelho. Porém, disse Jesus: “mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt. 10.33). Estejamos, pois, firmes!
Quem irá implementar tais medidas? Vivemos na expectativa da revelação do homem da iniqüidade, do filho da perdição, “o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus e é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2Ts. 2.4). Ele, o anticristo, irá resolver muitos dos problemas que atormentam a humanidade, a fome, conflitos, fará milagres, será uma unanimidade mundial, o grande líder! Assim nos diz o texto em 2Ts. 2.9-10 “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”. O anticristo será o grande perseguidor da igreja fiel militante.
Também, não é equivocado pensar que a culpa de muitos conflitos serão atribuídos aos seguidores de Cristo, portanto serão tidos como inimigos da paz, causadores de guerras, subversivos. A igreja está preparada para suportar tal perseguição? É muito cômodo pensar que não iremos passar por tal tribulação, mas o próprio Jesus testifica: “não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt. 24.22). O anticristo aguarda ocasião própria para ser revelado, porém, “com efeito, o ministério da iniqüidade já opera...” (2Ts. 1.7a). Muitos anticristos e falsos profetas têm surgido, pregando contra a fé em Jesus, contra a santidade, contra a verdade ao dizerem que não há verdade, uma vez que Deus é a própria verdade.
Contudo, estes alertas proféticos não são um convite ao desânimo, mas um convite a permanecermos firmes na fé que uma vez por todas foi entregue aos santos, “pois o Senhor matará o iníquo com o sopro da sua boca e o destruirá pela manifestação da sua vinda” (2Ts. 2.8b).
A vitória é certa! Precisamos andar como pessoas triunfantes, erguendo o estandarte da vitória, e quando a perseguição aumentar lembremo-nos das palavras de Jesus “Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc. 21.28). Aleluia! Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Algumas características do constante na fé:
1- O constante na fé não passa do evangelho da graça para outro evangelho (Gl. 1.6);
2- O constante na fé permanece firme na doutrina dos apóstolos, ao passo que os inconstantes estão receptivos a todo tipo de ensinamento, ficam correndo atrás de novidades (At. 2.42);
3- O constante na fé permanece firme como quem vê aquele que é invisível (He. 11.27);
4- O constante na fé é aquele que entende que tomar a cruz é estar disposto a morrer por amor a Cristo (Lc.14.27);
5- O constante na fé é aquele que procura o caminho da santidade porque Deus é santo (1Pe.1.17);
6- O constante na fé exulta diante das provações porque sabe que Deus está no controle (1Pe 1.6);
7- O constante na fé permanece firme no seu curso, mesmo nos períodos de sequidão, de estiagem (Sl 23);
8- O constante na fé é aquele que ao receber a semente da palavra de Deus cresce, frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um (Mt. 13.23);
9- O constante na fé sabe que não temos aqui moradas permanentes, mas buscam a que há de vir (He. 13.14);
10- O constante na fé não julga demorado e nem duvida da promessa da volta de Cristo, mas confia no que foi dito pelo Senhor em Ap. 21.6: “Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim” (2Pe. 3.9);
11- O constante na fé é aquele servo que quando da volta do seu Senhor, o encontre fazendo a obra (Mt 24. 45-46);
Irmãos! Corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador (aperfeiçoador) da nossa fé, Jesus (He. 1b-2a). No Senhor o nosso trabalho não é vão.
Obs.: Quem copiar parte ou todo o texto, favor fazer referência ao autor.
Pb. Wanderlei da Costa Goulart
25/01/07
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