Escravo da Matéria Morta
A busca pelo ter remonta tempos antigos. Todo homem quer ter, quer possuir, sempre foi assim em todos os tempos e em todos os lugares - quando digo sempre foi assim exclui-se o período anterior ao pecado -, porém, o perigo está no desequilíbrio que se criou entre o ter e o ser, ou poderíamos falar de uma inversão, o ter como realização do ser. Mas, quando? A partir do momento em que o homem desobedeceu às ordenanças do Criador e agravou-se com o advento do capitalismo. Esta inversão está na base das infelicidades e escravidão mundo afora.
Em nossa sociedade as pessoas se realizam enquanto consumidoras. Este condicionamento tendencioso, maldoso, irresponsável criou uma sociedade escrava da matéria morta. Aqueles que se dizem possuidores de muitos bens, na verdade são possuídos por muitos bens. Daí advêm a escravidão. O grande desafio é possuir sem ser possuído.
Os desprovidos de muitas posses não estão isentos dessa relação de dominância, pois podem levar uma vida escravizada pelo desejo de possuir aquilo que não possui. Ao passo que um milionário possuindo os seus milhões pode viver despossuído, livre para o cultivo de bens imateriais: o amor ao próximo, o respeito às diferenças, a boa convivência, a amizade, entre tantos outros.
A luta de cada ser humano deveria ser a busca pelo estabelecimento do equilíbrio entre o ter e o ser. O ter é complementar, porque em si mesmo não existe sustentabilidade, não há profundidade. O ser é essencial, faz parte do foro íntimo do homem, não se compra, não se vende, se constrói.
O reflexo de um ser bem alicerçado se faz sentir num bom relacionamento inter-pessoal, na alegria de viver, na preocupação com as pequenas coisas, no altruísmo, em não considerar nada do que tem exclusivamente seu, em saber partilhar, compartilhar, doar, pois todos fomos beneficiados por Aquele que nos doou a própria vida, Jesus Cristo.
O desapego pela matéria não significa descaso pelos bens materiais. Precisamos sim, ser bons administradores e não possuidores daquilo que temos, porque aquele que se acha possuidor é possuído. Daí a maldade, o egoísmo, pois toda a vida girará em torno da subserviência ao material.
O Grande Mestre Jesus certo feita fora abordado por um jovem muito rico que Lhe fez a seguinte pergunta: bom mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna? Então Jesus respondeu lançando um desafio: Vai, venda tudo o que tens e distribua aos pobres. O jovem rico abaixou a cabeça e foi embora. Primeira constatação: a despeito de sua riqueza o jovem demonstrava insatisfação com a vida que levava, tanto é verdade que foi em busca de algo eterno. O Mestre Jesus percebendo a necessidade daquele jovem mandou que ele se despossuísse de tudo a fim de não ser possuído por nada.
Esta era e é a questão fundamental, não ser possuído. Não dá para almejar coisas eternas vivendo em função de coisas efêmeras. A matéria é efêmera, viver em função dela é viver no limiar da felicidade com a infelicidade; segunda constatação: O Mestre Jesus não está condenando a riqueza, mas o coração posto na riqueza. Não é que para almejarmos os bens eternos tenhamos que, necessariamente, distribuir todos os nossos bens terrenos aos pobres, mas ao lançar o desafio o mestre queria que o jovem rico estabelecesse sua prioridade e ele o fez, preferiu servir aos bens materiais que erroneamente pensava possuir.
Em resumo, o Mestre Jesus queria que o jovem se libertasse da escravidão da matéria morta para que se iniciasse uma conversa sobre os bens e valores da eternidade.
O que se está querendo passar com este discurso é que a matéria precisa estar ao nosso serviço e não o contrário, senão seremos seres humanos contrariados.
Em nossa sociedade as pessoas se realizam enquanto consumidoras. Este condicionamento tendencioso, maldoso, irresponsável criou uma sociedade escrava da matéria morta. Aqueles que se dizem possuidores de muitos bens, na verdade são possuídos por muitos bens. Daí advêm a escravidão. O grande desafio é possuir sem ser possuído.
Os desprovidos de muitas posses não estão isentos dessa relação de dominância, pois podem levar uma vida escravizada pelo desejo de possuir aquilo que não possui. Ao passo que um milionário possuindo os seus milhões pode viver despossuído, livre para o cultivo de bens imateriais: o amor ao próximo, o respeito às diferenças, a boa convivência, a amizade, entre tantos outros.
A luta de cada ser humano deveria ser a busca pelo estabelecimento do equilíbrio entre o ter e o ser. O ter é complementar, porque em si mesmo não existe sustentabilidade, não há profundidade. O ser é essencial, faz parte do foro íntimo do homem, não se compra, não se vende, se constrói.
O reflexo de um ser bem alicerçado se faz sentir num bom relacionamento inter-pessoal, na alegria de viver, na preocupação com as pequenas coisas, no altruísmo, em não considerar nada do que tem exclusivamente seu, em saber partilhar, compartilhar, doar, pois todos fomos beneficiados por Aquele que nos doou a própria vida, Jesus Cristo.
O desapego pela matéria não significa descaso pelos bens materiais. Precisamos sim, ser bons administradores e não possuidores daquilo que temos, porque aquele que se acha possuidor é possuído. Daí a maldade, o egoísmo, pois toda a vida girará em torno da subserviência ao material.
O Grande Mestre Jesus certo feita fora abordado por um jovem muito rico que Lhe fez a seguinte pergunta: bom mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna? Então Jesus respondeu lançando um desafio: Vai, venda tudo o que tens e distribua aos pobres. O jovem rico abaixou a cabeça e foi embora. Primeira constatação: a despeito de sua riqueza o jovem demonstrava insatisfação com a vida que levava, tanto é verdade que foi em busca de algo eterno. O Mestre Jesus percebendo a necessidade daquele jovem mandou que ele se despossuísse de tudo a fim de não ser possuído por nada.
Esta era e é a questão fundamental, não ser possuído. Não dá para almejar coisas eternas vivendo em função de coisas efêmeras. A matéria é efêmera, viver em função dela é viver no limiar da felicidade com a infelicidade; segunda constatação: O Mestre Jesus não está condenando a riqueza, mas o coração posto na riqueza. Não é que para almejarmos os bens eternos tenhamos que, necessariamente, distribuir todos os nossos bens terrenos aos pobres, mas ao lançar o desafio o mestre queria que o jovem rico estabelecesse sua prioridade e ele o fez, preferiu servir aos bens materiais que erroneamente pensava possuir.
Em resumo, o Mestre Jesus queria que o jovem se libertasse da escravidão da matéria morta para que se iniciasse uma conversa sobre os bens e valores da eternidade.
O que se está querendo passar com este discurso é que a matéria precisa estar ao nosso serviço e não o contrário, senão seremos seres humanos contrariados.
Obs: Aquele que copiar parte ou todo o texto para qualquer fim, favor fazer referência ao autor.
Pb. Wanderlei da Costa Goulart
25/08/04
2 comentários:
Texto Bom
teste
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